quarta-feira, 6 de agosto de 2008

O captain, my captain (ou como não ser uma técnica do ensino)



Este é um dos filmes da minha vida. Marcou-me quando o vi pela primeira vez e continua a emocionar-me. Quando chego à cena final, estou lavada em lágrimas. Algumas destas lágrimas são por mim, pelos meus sonhos de mudar o mundo, pela minha esperança de fazer a diferença, pela minha crença na missão dos professores. Ainda não desisti totalmente do meu idealismo, da minha vontade de ensinar os meus alunos a olhar o mundo de outra perspectiva e, no entanto, sinto que é cada dia mais difícil resistir à conformidade. Pergunto-me como vou ter tempo para conhecer os meus alunos, vê-los e ouvi-los, no meio de tanto papel para preencher e de tantas estatísticas. Não quero ser apenas uma técnica do ensino, ainda acredito na importância da paixão para dar sentido ao que fazemos, ainda não estou preparada para desistir totalmente. Por mim, por eles, não posso desistir. Como poderei falar-lhes da força dos nossos sonhos se tiver desistido dos meus?

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